sexta-feira, 13 de maio de 2011

A importâncias da família para a independência da criança.


Ajudar uma criança a tornar-se independente requer muito trabalho, carinho e dedicação.
famila
A família neste processo será de vital importância, pois irá contribuir para que a criança tenha um rápido crescimento pessoal.
Muito diferente do que acontece a maioria dos outros mamíferos que conseguem sobreviver sem suas mães logo após o desmame. Nossos bebês precisam de cuidados que vão além do período da amamentação.
Atualmente cada dia que passa, nossas crianças parecem nascer mais espertas e inteligentes. Existem muitas crianças que lidam com controles remotos e computadores muito melhor do que seus pais.  Por serem assim, muitos adultos passaram acreditar que elas necessitem pouco de seus cuidados, o que não é verdade.
Desde bebê, a criança necessita de ajuda e estimulação para tornar-se independente e com isso estar preparada para interagir com o meio em que vive. Já que um dia elas terão que conviver sozinhas, como por exemplo, na festa do amigo ou no cinema, por isso, precisamos pensar no seu futuro.
Nada é mais gratificante para a família que ver seu filho fazendo gracinha, sentando sozinho, andando, falando, etc., só que tudo tem seu tempo e hora certa. Não se deve queimar etapas. Muitas vezes a criança é estimulada precocemente porque seus pais ficam ansiosos em mostrar o que a criança já sabe ou pode fazer.
A independência e estimulação da criança devem estar relacionadas com sua idade, e adequadas com suas condições físicas e psicomotoras. Por isso, produtos feitos para crianças são projetados e adaptados de acordo com a idade.
À medida que ela cresce, vai experimentando e desenvolvendo possibilidades em lidar com situações novas de tudo que lhe é oferecido e que está ao seu redor. É aí que começa o trabalho e a disponibilidade da família em compartilhar com a criança suas descobertas.
Um bom exemplo disso, é quando aprende a comer sozinha. Numa fase anterior, a criança precisou levar o dedo ou um brinquedo na boca, assim, ela aprendeu que pode coordenar seus movimentos para levar a colher até a boca e que isso dependerá dela. Tarefa difícil para quem tem que acertar a pontaria sem deixar cair um ou muitos grãozinhos. Tarefa difícil também, para quem tem que, vira e mexe, limpar todos esses grãozinhos do chão.
Além da angústia da bagunça, a mãe fica preocupada em saber se isso é natural e se seu filho está bem alimentado. Então o que fazer? O melhor, é usar duas colheres: uma para a criança aprender e a sua para alimentá-la e ensiná-la a comer.
Essa participação acontece em todas as fases como sentar, falar, com os cuidados pessoais. Quando bem vivida essas fases, passam a ter uma relação de troca muito agradável para a criança e igualmente para quem está cuidando dela.
Em geral, famílias ansiosas dificultam a criança a tornar-se independente porque tendem a fazer por ela, aquilo que ela pode fazer sozinha, embora de forma desajeitada. A criança independente relaciona-se melhor com o mundo, por isso, na menor manifestação de interesse da criança em fazer algo sozinha, os pais devem incentivá-la sem exigir perfeição, ao invés de querer fazer por ela. Curta seu filho e, acredite no seu bom senso!!

;)

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